No dia 16 de abril de 2011 aconteceu a primeira oficina pedagógica ministrada para os professores de Geografia, História e Estudos Amazônicos, no laboratório de informática da Escola Gonçalo Vieira.
Depois de discutirmos sobre a Lei 10.639/03, que trata do ensino da cultura afro nas escolas, dividimos a turma em 05 equipes para realização das atividades. Cada grupo lançou mão do seu material de pesquisa e foi às ruas de Breu Branco para fazer suas entrevistas. Os trabalhos foram elaborados com base no material do projeto A Cor da Cultura e ficou assim estruturado:
Programa 01:África no currículo escolar
Cinco pessoas foram convidadas a classificar a região a partir de alternativas. Você acha que elas vêem a África como sinônimo de desenvolvimento ou atraso? Saúde ou doença? Riqueza ou pobreza? Estabilidade ou instabilidade política? Tribo ou civilização?
Os cinco entrevistados, escolhidos aleatoriamente, relacionaram as fotografias de duas famílias, uma negra e outra branca, à habitação e ao local de trabalho do chefe de cada uma delas.
Programa 03: Igualdade de tratamento e oportunidades
Diante das fotografias de cinco brasileiros em busca de emprego, entre brancos e negros, foram ver quais foram escolhidas para ocupar as vagas fictícias, por parecerem representar melhor a empresa também sediada na ficção.
A fim de descobrir se os brancos diferem realmente dos negros, selecionamos duas radiografias cujos ‘pacientes’ eram um negro e um branco. Estes raios x foram mostrados para pessoas que circulavam dentro do mercado minicipal de Breu Branco e deveriam identificar a cor das pessoas radiografadas.
Programa 05: Religiosidade e Cultura
Foi solicitado que algumas pessoas espetassem alfinetes no mapa, indicando em qual estado brasileiro havia um maior número de fiéis das religiões afro-brasileiras. O jogo incluía responder onde moravam mais pessoas que se assumiam negras.
Depois das pesquisas as equipes retornaram pra o laboratório de informática onde criaram slides e apresentaram o material coletado através das entrevista.Em seguida foi feito alguns comentários sobre cada trabalho apresentado e encerramos com a entrga de uma lembrancinha pelo dia da páscoa. O encontro foi bem proveitoso e acredito que todos conseguiram absorver algo que com certeza irá contribuir no processo ensino-aprendizagem que cada um desenvolve em suas salas de aulas. Todos acreditam que é possível aplicar o ensino e a história da cultura afro no currículo escolar independente do conteúdo que aborda o negro no processo de escravidão do período colonial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário