segunda-feira, 29 de agosto de 2011

II encontro Pedagógico de 2011.

   Olá professores de Geografia, História e Estudos Amazônicos! Se preparem para o nosso encontro que acontecerá dia 17 de setembro de 2011. Estou preparando algumas atividades bem legais para esse momento e conto com a participação de todos.Em breve divulgarei mais detalhes sobre esse dia. Abraços e até lá.
    
                                       Profª Genilse
  

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

15 de agosto: Adesão do Pará

      O feriado da próxima segunda-feira é referente  ao dia em que o estado do Pará aderiu a independência do Brasil. É uma data importante para o povo paraense. Portanto, não podemos deixar de discutir com nossos alunos sobre esse fato para que eles conheçam o real significado e a importância desse acontecimento para a população desse estado.
   Segue alguns textos que pesquisei para  auxíliar os debates que poderão ser realizados em salas de aulas.

do Pará à independência
   A História registra que, no dia 15 de agosto de 1823, nosso Estado aderiu à Independência do Brasil. Logo após a Independência do Brasil, algumas províncias, entre as quais a nossa, não aceitou a separação com o reino de Portugal e com isso algumas revoltas eclodiram império afora. Gradativamente, elas foram sendo pacificadas à força pelo império, e uma das últimas que resistia era a Província do Pará. A mando de Dom Pedro I, o almirante John Grenfell obrigou os Estados que não aderiram à Independência a aceitar a separação entre o Brasil e Portugal. Em Belém, Grenfell armou um ardil para convencer os responsáveis pelo Estado a aceitar a adesão, convencendo-os de que havia uma esquadra estacionada em Salinas pronta para bloquear o acesso ao porto da capital, isolando o Pará do resto do Brasil. Acreditando na história, restou aos governantes da época se render, proclamando a adesão ao restante do País.
   Entenda mais sobre o brasão do Estado do Pará:
   O Brasão ou Escudo de Armas do Estado do Pará foi criado em 9 de novembro de 1903, pela lei estadual de nº 912, que estipulou a criação de um Brasão (ou Escudo) de Armas para o Estado.
Os seus autores são: José Castro Figueiredo (arquiteto) e Henrique Santa Rosa (Historiador e Geógrafo).
O mote: Sub lege progrediamur, latim para "Sob a lei progredimos".
A estrela solitária: faz menção ao Pará como unidade da República Federativa do Brasil – à época da proclamação da República, única unidade federativa cuja capital situava-se acima da linha do Equador, fato esse representado na bandeira nacional por Espiga, figurada acima da linha do azimute.
As cores: vermelho faz menção à República e ao sangue derramado dos paraenses nas diversas lutas em defesa pela soberania da pátria.
A banda: branco faz menção à linha imaginária do Equador, que corta o estado ao Sul.
Os ramos: de cacaueiro e seringueira, fazem menção às principais produções agrícolas à época.
A águia: guianense faz menção à altivez, nobreza e realeza do povo do Estado.

Publicado por Luiz Paulo Pina

Adesão do Pará à Independência, uma revolução sem mudanças.

Há exatos 175 anos, em 15 de agosto de 1823, foi assinada a Adesão do Pará à independência do Brasil. Um fato que determinou a história recente do Estado. A adesão aconteceu quase um ano depois do famoso grito às margens do Ipiranga.
Isso porque, naquela época, o país era dividido em duas Capitanias: A província do Grão Pará e Maranhão e a Província do Brasil. Os dois territórios faziam parte da colônia Portuguesa, mas quase não havia comunicação entre eles. O Pará se reportava diretamente a Portugal e pouco contato tinha com o resto do país.
Por ordem do Imperador Dom Pedro I, a esquadra comandada pelo almirante John Pascoe Grenfell desembarcou em vários estados forçando os que ainda não haviam aderido à Independência, a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. Mas a missão deveria ir apenas até a Bahia. Não havia ordens para chegar ao extremo norte. Mesmo assim, eles desembarcaram no Porto de Salinas no dia 11 de agosto de 1823, conta o historiador João Lúcio Mazzini.
Golpe - Um blefe de Grenfell convenceu os responsáveis pelo Estado a aceitar a adesão. O Almirante trazia uma carta que seria de Dom Pedro I. O documento comunicava que os governantes do Pará deveriam se unir ao Brasil, caso contrário teriam os territórios invadidos. A esquadra imperial estaria esperando em Salinas, pronta para bloquear o acesso ao porto da capital e assim sufocar a economia, baseada nas exportações.
No mesmo dia 11, foi convocada uma assembléia no Palácio Lauro Sodré, sede administrativa na época. Acreditando na história e temendo um ataque, os governantes preferiram aderir à Independência, sob a condição de que os postos e cargos públicos fossem mantidos. A adesão foi assinada quatro dias depois, data escolhida para o feriado. A ata com as assinaturas faz parte do acervo do Arquivo Público do Estado do Pará.
Foi uma revolução que não mudou absolutamente nada. Deixamos de pertencer ao império português e passamos a pertencer ao império brasileiro, mas para as pessoas comuns; negras, índias e pobres, não houve mudança, explica o historiador. Foi realmente um golpe. Era uma esquadra formada por 100 homens sob o comando de Grenfell, que tinha apenas 23 anos. A população de Belém era de pelo menos 15 mil pessoas. Não havia possibilidade de confronto.
Revoltas - A manutenção do poder com a adesão resultaria, três meses depois, na Revolta do Brigue Palhaço, quando 256 pessoas foram confinadas no porão do navio São José Diligente e morreram asfixiadas, sufocadas ou fuziladas. A repressão contra os movimentos populares naquele momento que também culminou na Revolta da Cabanagem, em 1835, explica Mazzina. Se não fosse por esta união entre o Pará e o Brasil, nossa situação hoje poderia ser diferente. Poderíamos ter evoluído para um Reino Unido a Portugal ou ao Brasil ou mesmo para um país independente.


Texto - Glauce Monteiro
Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA



Adesão à Independência e Rebeliões no Pará (1822-1834)

Prof. Leonardo Castro


   Até o começo da segunda metade do século XIX, a Amazônia tinha a sua sede em Belém; o que hoje corresponde ao atual Estado do Amazonas ainda era subordinado, como capitania, ao Pará. As autoridades portuguesas, que sempre dedicaram uma atenção muito especial a esta região, tinham bases administrativa e econômicas muito sólidas. Proclamada a Independência do Brasil, em 1822, poucos reflexos o fato despertou no território paraense. Apenas alguns idealistas pugnavam pela separação de Portugal. Mas, sem a ajuda do novo Império, nada poderiam fazer contra as forças militares sediadas em Belém, que continuavam fiéis a Portugal. As oposições entre grupos civis e militares se fazia no meio da nova vida política com eleições para as Juntas e com a presença dos líderes. A vida no Pará foi marcada, durante uns 14 anos, por diversas rebeliões e acontecimentos dramáticos.
   Em 1823 nas eleições são vitoriosos os partidários da emancipação política da Colônia. Os defensores da vinculação do Pará à metrópole portuguesa tentaram anular a eleição, mas sem sucesso. Em março deste mesmo ano, a tropa prende os membros da Junta e restabelece uma Junta favorável aos interesses de Portugal. Em abril de 1823 há a revolta em Belém e Muaná dando apoio à Independência do Brasil e do Pará.
   O sentimento separatista se refletiu por ocasião das eleições realizadas para a primeira Câmara Constitucional de Belém, no dia 25 de fevereiro de 1823. Vereadores brasileiros foram eleitos, enchendo de espanto e revolta o comandante das Armas, general José Maria de Moura, e seguidores de sua linha de fidelidade ao governo português. Os descontentes reuniram-se a fim de ser estudada uma atitude a tomar. Foi concedido o plano de anular o pleito. No dia primeiro de março, o coronel João Pereira Vilaça mandou prender, em suas próprias residências, os componentes da Junta, restabelecendo a antiga Câmara, composta de conservadores. Os detidos foram deportados para diversos pontos do interior amazônico. O líder Batista Campos escapou, escondendo-se na mata próxima de Belém.
   Contudo os partidários da Independência não haviam desistido, e tiveram início reuniões secretas, principalmente na casa de um italiano, de nome João Balbi, na rua do Laranjal. Os membros trataram em conseguir apoio militar, que veio através do capitão Domiciano Ernesto Dias Cardoso, do capitão Boaventura Ribeiro da Silva, entre outros. Os conspiradores acertaram o movimento para a madrugada do dia 14 de abril. Ao amanhecer, o 1º regimento surgiu à rua Santo Antônio. Vinham à frente, o comandante das Armas, José Maria de Moura, o coronel Vilaça e o Coronel Francisco José Rodrigues Barata (bisavô de Magalhães Barata). Houveram instantes de indecisão entre os revoltosos, pois até então não havia violência nem mortes. O cadete Bernal do Couto quis disparar uma peça de artilharia. Porém, Boaventura da Silva o impediu. Desta forma, a revolta nacionalista fracassara. Todos os revoltosos foram presos e recolhidos à Fortaleza da Barra (os oficiais) e à cadeia pública (os civis). Entre os civis estavam Bernardo de Souza Franco, cônego Jerônimo Pimentel, José Pio de Araújo Nobre, Honório José dos Santos, Manoel Evaristo da Silva, João Balbi, etc.
   Após o julgamento foram condenados à morte. Porém, interferências de pessoas influentes (como o bispo D. Romualdo Coelho), fizeram com que a pena se transformasse em prisão e degredo. Para isto, transferiram-nos para Lisboa. Muitos dos que sobreviveram retornaram ao Pará após a adesão à Independência do Brasil.

                                          PROPOSTA DE ATIVIDADES
-Criar slides com os pontos mais relevantes dos textos e apresentar aos alunos;
-Montar um roteiro com os principais pontos sobre a Adesão do Pará e conduzir os alunos para o laboratório de informática.
-Seguir o roteiro criado pelo professor para realizar a pesquisa no laboratório de infoirmática;
-Levantar um debate em sala com base na pesquisa para sondar o que a turma conseguiu assimilar sobre o conteúdo trabalhado.
 
    Espero ter contribuído e aguardo comentários sobre as aulas que certamente irão desenvolver sobre esse assunto. Também espero novas sugestões.
    Até mais.
   
    Professora Genilse Ribeiro

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A população breuense vive momentos de comemoração.

     Jamais poderíamos deixar passar despercebido esse momento de  louvor para a educação do nosso município.A secretária de educação - Professora Nêga - e o prefeito dessa cidade - Egon Kolling -, dão início ao segundo semestre do ano letivo de 2011 presenteando a comunidade com a  inauguração da E.M.E.I. Professora Regina Alves, localizada no bairro Liberdade e com a reinauguração das escolas:  Origem do Saber, Francisco de Assis e Antonio Oliveira Santana.  
   Em agradecimento aos responsáveis pela realização desses projetos só nos resta trabalhar num próposito de melhorar cada vez mais o nosso processo ensino-aprendizagem. Pra isso nós temos salas de aula agradáveis, recursos como laboratório de informática, sala de vídeo, sala de leitura, entre outros espaços  indispensáveis para uma melhor qualidade na área da educação.